terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Palma-forrageira


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Agricultura irrigada no Estado da Bahia

O conceito de irrigação cabe muito além de simplesmente molhar, é aplicar água de forma racional e em quantidades adequadas, maximizando aproveitamento e minimizando desperdícios, e para que isso proceda de forma eficiente, é que possuímos e desenvolvemos técnicas valiosas e necessárias de irrigação.
Além de todo um ambiente propício, principalmente um solo adequado, um limitante à produção, é a escassez de água. Em regiões onde as condições edafoclimáticas se apresentam controversas à possibilidade da execução da agricultura, chuvas irregulares ou as torrenciais em períodos curtos do ano, a alternativa para manter uma população vivendo, produzindo e gerando renda, é a irrigação praticada em diversos cultivos. Entretanto, mesmo por métodos tradicionais, até as técnicas mais sofisticadas, sistemas de irrigação são caros e em maioria das vezes, inacessíveis a estas populações. A irrigação desde que bem praticada, se apresenta como uma redenção à região Nordeste do Brasil, pelas condições adversas de distribuição de chuvas, impossibilitando muitas vezes os cultivos de sequeiro. Conforme Bernardo (2008), a produtividade média de culturas cultivadas em regime de irrigação é de 2,5 a 3,0 vezes maior que em áreas não irrigadas, o valor da produção em áreas irrigadas é em média 5,0 vezes maior que em áreas não irrigadas.
De acordo com o Censo Agropecuário de 2006, elaborado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, 6,3% dos estabelecimentos do país usam técnicas de irrigação, e a área irrigada correspondia à 4,45 milhões de ha (7,4% da área total em lavouras temporárias ou permanentes). Segundo a Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos –, no ano de 2012, a área irrigada do país cresceu 5% para 4,724 milhões de ha. Existem controvérsias quanto à área total irrigável no Nordeste, alguns autores mais otimistas que outros. Conforme HEINZE (2002), o Nordeste tem uma área irrigada de 495.370 ha e a área irrigável é de 2.717.820 ha, a maior concentração de áreas irrigadas está no Estado da Bahia, correspondendo à 33,95%.
O Plano Estadual de Irrigação, de 1993, estimou uma área irrigável no Estado da Bahia da ordem de 1,6 milhão de ha, entretanto, é um potencial subexplorado, com uma área irrigada estimada em 350 mil ha, dados da SEAGRI – Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura. Dos estados do Nordeste, a Bahia detém o maior número de perímetros irrigados, projetos dos governos Federal e Estadual. Entretanto, voltando a área irrigada, é um dado preocupante, algo em torno de 21% da área está sendo aproveitada, podendo se estender e abranger ainda mais a população rural baiana. Mesmo assim, ainda é pouco, do que poderia estar praticando. A irrigação no Estado não se resume aos perímetros irrigados, mas tem-se uma porção de outros irrigantes custeando sozinhos sua produção, e muitos agricultores familiares. Ações de apoio técnico científico são imprescindíveis à estes produtores, tanto que a Portaria nº 74, e 3 de junho de 1986, estabelece que nos Perímetros Públicos de Irrigação um limite máximo de 10% da área total do projeto devem ser destinadas a profissionais de Ciências Agrárias, com finalidade de servir de exemplo e apoio técnico aos demais produtores. A equiparação Equipar irrigantes fora dos perímetros irrigados, também é importante, a SEAGRI recentemente fez a distribuição de kits de irrigação entre agricultores familiares (vide: http://www.seagri.ba.gov.br/noticias/2014/12/04/agricultores-familiares-recebem-kits-de-irriga%C3%A7%C3%A3o ), afinal de contas, dos 350 mil ha irrigados no Estado, apenas 156 mil estão em perímetros públicos de irrigação (vide: http://www4.seagri.ba.gov.br/noticias.asp?qact=view&notid=15796 ). Além disso, precisamos da reativação de áreas como é o caso do Perímetro Irrigado Jacurici, no município de Itiúba, as margens do Açude Jacurici (capacidade de armazenamento de 146.000.000 m³), implantado no ano de 1968 pelo DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
A irrigação promove aproveitamento de recursos naturais, como solo, o qual é basicamente usado no período chuvoso. Clima favorece e a irrigação torna viável o cultivo durante todo o ano, possibilitando muitas vezes duas à três colheitas. Promove integração de atividades produtivas, e há principalmente na fruticultura, uma ocupação massiva da mão-de-obra por hectare irrigado.
Segundo Testezlaf et al., (2002), a agricultura irrigada pode significar o aumento da produção e produtividade, elevando níveis de renda e a conquista de melhoria das condições de vida da população rural, apresentando-se como fator importante para manutenção do homem no campo. Precisamos fazer uso dessa tecnologia de forma racional, pois os resultados são gratificantes.

Bibliografia consultada

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo agropecuário. IBGE. Rio de Janeiro-RJ. 2006, 777p.
HEINZE, B. C. L. B. A importância da agricultura irrigada para o desenvolvimento da região Nordeste do Brasil. Disponível em: < http://www.iica.org.br/docs/publicacoes/publicacoesiica/braulioheinze.pdf >. Acesso em: 24/12/2014.
TESTEZLAF, R.; MATSURA, E. E.; CARDOSO, J. L. Importância da irrigação no desenvolvimento do agronegócio. Disponível em: < http://www.agr.feis.unesp.br/csei.pdf >. Acesso em: 25/12/2014.

BERNARDO, S. Impacto Ambiental da Irrigação no Brasil. Disponível em: < http://www.agr.feis.unesp.br/imagens/winotec_2008/winotec2008_palestras/Impacto_ambiental_da_irrigacao_no_Brasil_Salassier_Bernardo_winotec2008.pdf >. Acesso em: 26/12/2014.


Texto: Erli Pinto dos Santos
Técnico em Agropecuária
Graduando em Eng. Agronômica - UEFS
(74) 9196-6275

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Comunicado AOS PROPRIETÁRIOS DE IMÓVEIS RURAIS

A partir desta segunda-feira (08), está disponível o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais CCIR/INCRA para o período 2010 - 2014.  Os proprietários, titulares do domínio de imóvel rural poderão acessar o link e emitir o CCIR. Os interessados, munidos de CPF ou RG também poderão fazê-lo junto a SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, de Segunda a Sexta das 8 ás 14hrs.

O CCIR, documento fornecido pelo Incra, constitui prova do cadastro do imóvel rural, sendo indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial (sucessão causa mortis) de acordo com as leis Lei n.º 4.947/1966 e  Lei n.º 10.267/2001.

As informações constantes do CCIR são exclusivamente cadastrais e, nos termos do parágrafo único do artigo 3.º da Lei n.º 5.868, de 12 de dezembro de 1972, “não fazem prova de propriedade ou de direitos a ela relativos”. A base do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) conta hoje com um total 5,7 milhões de imóveis rurais que estão obrigados a emitir o CCIR atualizado de seus imóveis rurais.

A partir do presente exercício, o lançamento do CCIR passará a ser anual, com validade do Certificado para cada exercício. O CCIR 2015 já está programado para lançamento em setembro de 2015.


Dúvidas poderão ser elucidadas junto a Unidade Municipal de Cadastramento na Sec. De Agricultura ou através do endereço eletrônico nicodemosalmeida.umc@gmail.com ou pelos telefones (74) 9194-5893, 9982-9743, 3546-1144.



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Jataí (Tetragonisca jaty)




Ordem: Hymenoptera. Espécie: Tetragonisca jaty.

Nome popular: Jataí.
Espécie de abelha nativa sem ferrão, de ocorrência natural no bioma Caatinga. Produz mel com propriedades medicinais elevadas, e tem sua importância econômica ressaltada aí. Realiza também grande trabalho que é a polinização muitas vezes de pequenos pomares.
Coleta e Foto: Erli Pinto dos Santos 
Local da colônia: Fazenda Cajazeiras, Itiúba-BA.
Laboratório de Entomologia Agrícola - UEFS

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Rússia, Brasil, Argentina e E.U.A.: Boi em “alta”!

Muito se utiliza na economia, a célebre frase: se te devo um mil reais, você está em minhas mãos, porém, se te devo um milhão de reais, você está em minhas mãos.
Pois bem, fazendo-se uso dizer “popular” em suma podemos lançar-lhes mão para explicar certos fatos ocorridos e decorrentes nas linhas de mercado do agronegócio do nosso país. Refiro-me dessa forma às recentes acontecimentos no mercado de carne no mundo. De um lado, deixado de mão, os E.U.A., principal fornecedor até então da Rússia, e de outro lado, na atualidade, o Brasil e Argentina como maiores exportadores de carne bovina (principalmente) para a Rússia, e a própria como principal importador de tal produto.
Atento-me à fragilidade do mercado interno, e a falta de favorecimento para fazer surgir um mercado interno e aguçar cada vez mais esse mercado.
Após as manifestações estadunidenses quanto à intervenção russa no território ucraniano, indo de contra a intenção russa, fazendo com que a Rússia tomasse medidas comerciais, tornando fechadas às portas internas para o produto oriundo dos Estados Unidos e abrindo-se assim, as portas para os exportadores Latinos, Brasil e Argentina respectivamente.
Tal ação por parte do governo russo, tem provocado entusiasmo e ânimo nos pecuaristas brasileiros, de tal forma que a afirmação se fundamenta nos preços do Boi Gordo registrados pelo CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) nos últimos meses, onde os preços da arroba (@) do animal vem registrando recordes de R$ 129,00, R$ 130,00 a cada dia, e isso tem chamado cada vez mais atenção de criadores. Consequentemente vem-se incorporando investimentos nas áreas de pecuária. A alta no preço do boi gordo vem influenciando inclusive no preço das novilhas, as quais a carne é geralmente menos valorizada, pelo fato de serem abatidas mais velhas que os machos; é o que mostra a reportagem do Globo Rural: Alta na Arroba do Boi Impulsiona Aumento no Preço das Fêmeas.
Não se pode deixar nas mãos de um único mercado consumidor, toda uma produção, ainda mais, sendo uma produção representativa e que tem uma grande importância não somente econômica, porque a geração de empregos está atrelado ao setor e quebras nele pode acarretar em prejuízos sociais. Olho aberto, e induções na formação de um mercado consumidor interno também, para que possa ser alcançado um nível de seguridade na manutenção do setor. Não me admire que daqui alguns meses, possa ocorrer uma reversão e a quebra da economia pecuária.


Texto de: Erli Pinto dos Santos
Técnico em Agropecuária
Graduando em Eng. Agronômica – UEFS

(74) 9196-6275

domingo, 28 de setembro de 2014

I SEMAGRO da UEFS

A I Semana de Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana é um evento de cunho técnico-científico organizado pelo Diretório Acadêmico do curso de Agronomia da UEFS junto com alguns estudantes.
A SEMAGRO irá se realizar entre os dias 04 à 07 de novembro de 2014.
"A SEMAGRO vem com a proposta temática intitulada por “Agricultura familiar: caminhos para uma produção mais sustentável no semiárido” simbolizando o elo para o estabelecimento de uma reflexão em torno do ensino, pesquisa e extensão na área da Agricultura Familiar. Diante disso, a Comissão Organizadora compreende a magnitude de abrir espaço para a discussão colaborativa acerca das dificuldades que seguimos em uma realidade atípica e rica como as quais vivenciamos no Semiárido
."

Mais informações e inscrições, clique aqui 
Contato: semagro.uefs@gmail.com

domingo, 14 de setembro de 2014

Percevejo-asa-preta


Ordem: Hemiptera (Pentatomidae)
Gênero: Edessa
Espécie: Edessa meditabunda




Coloração verde, asas escuras, antenas e pernas podem ser amareladas.
Ao sugar a seiva de ramos e vagens, limita a produção da cultura por consequência da extração de nutrientes e água. Injeta substância nociva para as plantas.
Apresenta os seguintes danos para as culturas: aborto de botões florais e vagens novas; formação de grãos chochos e manchados; além de favorecer o ataque de microorganismos que causam danos antes e após a colheita; e retenção foliar ("soja louca")



Texto e Foto: Erli Pinto dos Santos
Técnico em Agropecuária
Graduando em Agronomia - UEFS 
(74) 9196-6275 
(75) 9128-1756

Barragens Subterrâneas

Barragens subterrâneas, tecnologia de extrema importância, no contexto da agricultura na região semiárido. Uma tecnologia socialmente aplicável, com vistas na segurança alimentar dos habitantes da região.
Vídeo produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Café no oeste da Bahia - ABACAFÉ

A cafeicultura vem se desenvolvendo de forma expressiva na região cerrado do oeste baiano, almejando sempre à busca de cultivos cada vez mais produtivos, viáveis, e com vistas na redução de custos, contando também com o relevo plano que facilita a colheita mecanizada. a ABACAFÉ (Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia) dispõe o vídeo institucional externando as vantagens, veja!

Mais informações, acesse: http://abacafe.org.br/

Diferenças entre os cafés: arabica e conilon

Todos os dias ouvimos falar dos cafés, arábica e conilon, entretanto, qual a real diferença entre essas duas ESPÉCIES de plantas? O Globo Rural definiu muito bem, confira!


9º Simpósio de Captação e manejo de água de Chuva começa hoje em Feira de Santana


9º Simpósio de Captação e manejo de água de Chuva começa hoje em Feira de Santana
“Água de Chuva: segurança hídrica para o século XXI” é o tema do 9º Simpósio de Captação de manejo de água de chuva, que começa hoje (12), em Feira de Santana - Bahia. O evento internacional, na sua 9ª edição, pretende discutir o papel da água de chuva para abastecimento da sociedade frente a problemas como poluição e escassez dos mananciais tradicionais. Para isto, até o próximo dia 15 o Simpósio terá uma programação com a realização de minicursos, mesas redondas, palestras, sessões técnicas e de pôsteres, visitas técnicas, entre outras atividades. Estão sendo esperadas mais de 400 inscritos, vindos de várias partes do Brasil.

Neste primeiro dia, a programação começou às 8h com cinco minicursos que se estendem até às 17h. A abertura oficial do Simpósio acontecerá hoje a partir das 19h. Todo o evento vai acontecer na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Acesse a programação completa clicando aqui .

Para o Presidente da Comissão Organizadora do Simpósio, Eduardo Cohim, é preciso reaprender a usar a água diante da atual situação de escassez em diversas regiões, principalmente, no meio urbano, que se tem um maior consumo e não se tem manejo dessa água. Cohim diz ainda que, “a água de chuva na área urbana precisa ser encarada como um recurso e não como um problema”, mas para isto é preciso garantir o seu manejo, uma solução, que segundo ele, é sempre “transferida para frente”. 


Texto: Comunicação Irpaa

4º Concurso Fotográfico - Sistema CNA / SENAR

Foto

VII Semana de Agronomia d UESB

Foto: A Comissão Organizadora da VII Semana de Agronomia, tem a honra de convidá-lo a participar do nosso evento que ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2014, na UESB, Campus de Vitória da Conquista. O evento terá como tema: “Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar”, e buscará discutir os desafios e perspectivas da sociedade atual. Serão realizadas diversas palestras, mesas-redondas e minicursos, além da apresentação de trabalhos científicos. Os trabalhos serão publicados em forma de Resumos Expandidos, a apresentação em pôster.

Inscrição de trabalhos: 15 de Agosto até 30 de Setembro de 2014

A Comissão Organizadora da VII Semana de Agronomia, tem a honra de convidá-lo a participar do nosso evento que ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2014, na UESB, Campus de Vitória da Conquista. O evento terá como tema: “Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar”, e buscará discutir os desafios e perspectivas da sociedade atual. Serão realizadas diversas palestras, mesas-redondas e minicursos, além da apresentação de trabalhos científicos. Os trabalhos serão publicados em forma de Resumos Expandidos, a apresentação em pôster.

Inscrição de trabalhos: 15 de Agosto até 30 de Setembro de 2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Aplicativo para ajudar o produtor rural a entender e ajudá-lo a se enquadrar no Código Florestal.

Pode ser instalado no celular, tablet, e exibe a situação florestal da propriedade.
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef) lançaram o aplicativo que é gratuito para telefones celulares, tablets e computadores, e que pode auxiliar o produtor rural a regularizar a situação ambiental de sua propriedade, de acordo com as novas exigências do Código Florestal.
O aplicativo está disponível nas lojas da Apple: Clique aquiGoogle Play: Clique aquiE a interface para computadores c/ acesso a internet: Clique aqui

domingo, 6 de julho de 2014

Flor de capim Brachiaria



Essa é uma flor retirada da espigueta de capim brachiaria. Gênero botânico, brachiária, pertencente à familia Poacea.

Dentro da flor, e separado à esquerda, na cor amarela, vemos os estames da flor!



Os créditos da foto vão para: Joacy Ferraz, que quando ninguém conseguia, ele sim, capturou a imagem! E, Erli Pinto, que com auxílio de lupa óptica e uma pinça, abriu a flor à ponto de registrar a imagem!


sábado, 5 de julho de 2014

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Integração Nacional negocia implementação da Rota do Cordeiro em Minas Gerais

Brasília-DF, 24/06/2014 - Respondendo à solicitação da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (ACCOMIG), o Ministério da Integração Nacional se reuniu, na última semana, com representantes da Câmara Técnica de Ovino-Caprinocultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa), para viabilizar a implementação da Rota do Cordeiro no Estado. Parte do programa Rotas de Integração Nacional e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Regional, o projeto tem como objetivo promover a profissionalização do setor, com vista à inclusão produtiva e ao desenvolvimento regional.
Segundo o coordenador do projeto, Vitarque Coêlho,Minas Gerais tem um grande potencial para a criação de ovinos e caprinos, com bons pastos e clima favorável, o que facilita a implementação do programa na região. O gestor também explica que, primeiro, os investimentos serão concentrados na asssitência técnica, melhoramento genético e infraestruturas de engorda e confinamento. “Queremos fomentar o setor, ampliando a competitividade e rentabilidade dos produtores locais, com ênfase no público de baixa renda”, afirma.
A Rota do Cordeiro já foi implantada nos Estados do Piauí, Ceará, Bahia e Pernambuco. “Nessas regiões maisde 6.600 produtores já foram beneficiados”, conta o gestor. Em  Minas Gerais, a elaboração do projeto poderá ocorrer por meio de um consórcio entre as Secretarias de Agricultura dos 15 municípios que compõem a região de Teófilo Otoni, para que haja mais celeridade no processo de implementação do programa. “Este apoio será fundamental para identificarmos os produtores e as reais demandas de cada município, seja no que tange às infraestruturas, assistência técnica ou novas tecnologias”, ressalta Vitarque Coêlho.
O projeto da Rota do Cordeiro é financiado pelo Plano Brasil sem Miséria e é desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Ovinos e Caprinos) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), além de diversos parceiros estaduais e nacionais.


Fonte: Ministério da Integração Nacional - Integração Nacional negocia implementação da Rota do Cordeiro em Minas Gerais

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Você conhece as sub-regiões da bacia do rio São Francisco?

A bacia do rio São Francisco se divide em quatro regiões: alto, médio, sub-médio e baixo. O alto São Francisco se estende das nascentes até a cidade de Pirapora e situa-se em Minas Gerais. A vegetação é constituída de florestas e cerrados e é no verão que as chuvas acontecem. O clima da sub-região é tropical semi-úmido e temperado em alguns locais.
Já o médio São Francisco segue de Pirapora à cidade de Remanso e é uma área pouco modernizada, dominada pela atividade pecuária. Situa-se nos estados de Minas Gerais e Bahia. Suas condições climáticas se resumem a uma sub-região tropical semi-árida, com chuvas no verão e com vegetação cerrado, caatinga e algumas pequenas matas serranas.
O sub-médio São Francisco compreende o trecho entre Remanso e Paulo Afonso e abrange os estados da Bahia e Pernambuco. O clima da região é tipicamente semi-árido e a caatinga predomina em quase toda a área.

Por fim, o baixo São Francisco vai de Paulo Afonso ao foz, o baixo do São Francisco situa-se em áreas dos estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Nesta região ocorre uma nítida oscilação na distribuição de chuvas, com concentração no inverno. Sua vegetação é regida por caatinga e mata e o clima é tropical semi-úmido.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Desfibramento do Sisal (Agave sisalana)


Prática cultural, passada de geração à geração, mas que por falta de vontade do Estado, deixou de ser incentivada, e consequentemente os agricultores procuraram outras alternativas.
A fibra do sisal (Agave sisalana) é a principal fonte de fibra, e a melhor fibra vegetal usada até hoje na construção civil. O sisal é produzido principalmente em dois Estados, Paraíba e Bahia, sendo a Bahia o principal, e dentro do contexto, temos Campo Formoso como o maior produtor no Estado da Bahia.

O sisal tem grande importância cultural para a região Sisaleira do Estado da Bahia, faz parte da história, ajudou a sustentar a população.
Muitos produtores tem o marco na corporal, da lida, do trabalho com o Sisal, muitos mutilados, perderam as mãos, braços, nos motores de sisal.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Abóbora brasileirinha

A abóbora ‪‎Brasileirinha costuma fazer sucesso em feiras e exposições agropecuárias realizadas pelo Brasil, mas desde o seu lançamento, às vésperas da Copa do Mundo de 2006, o prestígio é reforçado em épocas de grandes competições de futebol. E não seria diferente desta vez.
Metade verde e metade amarela, ela pode ser utilizada tanto para consumo quanto para fins ornamentais. Esta variedade da ‪hortaliça é mais crocante e rica em nutrientes e seu tempo de plantio vai um pouco mais além do tempo de outras abóboras, que levam de 80 a 90 dias, enquanto ela leva de 95 a 100 dias.
A famosa característica bicolor da abóbora é explicada pelo pesquisador Leonardo Boiteux, coordenador dos trabalhos de pesquisa da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). Ele diz que no início da década de 90, próximo ao Distrito Federal, em uma plantação de abóboras verdes, pesquisadores se depararam com uma planta que exibia frutos de duas cores. Após a coleta de sementes e com a continuidade dos trabalhos, concluiu-se que se tratava de uma mutação genética.
“Naquela ocasião, pensamos em desenvolver uma abóbora ornamental, com as cores que representam o Brasil e, com essa perspectiva, iniciamos o cruzamento das plantas para desenvolver materiais com os tons de verde e amarelo mais vivos, melhorar o formato e a resistência a doenças”, conta.


Leia mais: ow.ly/yb32i

terça-feira, 17 de junho de 2014

Comunidades tradicionais do Sertão da Bahia discutem como se organizar mediante Lei 12.910/13

Comunidades tradicionais do Sertão da Bahia discutem como se organizar mediante Lei 12.910/13A Articulação Regional de Fundo de Pasto da região de Canudos, Uauá e Curaçá, junto com o Irpaa realizou no final do mês de maio uma primeira rodada de mobilizações e debates sobre os enfrentamentos das comunidades na luta pela terra, no intuito de garantir o direito de uso de seus territórios, através da certificação, regularização fundiária e reconhecimento enquanto comunidade tradicional.
Após a aprovação da Lei Estadual nº 12.910/13, os territórios tradicionalmente ocupados por comunidades de Fundos de Pastos terão até a data de 31 de dezembro de 2018 para protocolarem nos órgãos competentes os pedidos de certificação de reconhecimento para que a regularização fundiária seja feita através de Contratos de Concessão de Direito Real de Uso por período de 90 anos, podendo ser prorrogados por iguais e sucessivos períodos.
Nesta primeira rodada de mobilização, as comunidades fizeram a análise de que estes períodos são curtos para se fazer o autorreconhecimento de todas as comunidades de Fundos de Pasto existentes no estado da Bahia e não respeita a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho OIT, que garante aos povos e comunidades tradicionais se auto identifiquem, independentemente do tempo. Além disso foi feita a crítica de que o período do contrato (90 anos) não traz às comunidades garantias de soberania sobre seus territórios, já que estas não terão definitivamente o título da área coletiva.
Com este trabalho que está sendo feito pela Articulação Regional de Fundo de Pasto e entidades de apoio, a exemplo do Irpaa, se discute os desafios para autorreconhecimento, os documentos necessários no processo de certificação, que seguem normas estabelecidas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Sepromi. São pautas também o tamanho adequado da terra no Semiárido conforme sua aptidão agrícola e os limites do processo de auto demarcação e regularização fundiária.
Outras rodadas de visitas e reuniões continuam sendo feitas nestes e em outros municípios no norte da Bahia, incentivando assim a mobilização das comunidades com vistas a fortalecer a defesa de suas terras e territórios.
O que é o Fundo de Pasto?
Comunidades de Fundos de Pastos são comunidades tradicionais que possuem as características de uso comunitário da terra, produção agropecuária de base familiar, com a criação de animais de pequeno porte em sistema extensivo (soltos na Caatinga), agricultura diversificada e extrativismo de baixo impacto. Devido ao grau de parentesco próximo e relações de compadrio, solidariedade e mutirões através de associações locais, estas comunidades possuem traços culturais peculiares e historicamente ocupam territórios em áreas devolutas no Bioma Caatinga.

Clique aqui para saber mais sobre a Lei.


Texto e fotos: Eixo Terra

sexta-feira, 13 de junho de 2014

1ª Chamada Pública 2014 - Compra de Produtos da AF pela CONAB

Estão abertas as inscrições para habilitação e apresentação de propostas para a 1ª Chamada Pública de 2014, visando a compra de produtos da Agricultura Familiar‬ pela Conab.
Serão adquiridos arroz, feijão, fubá de milho, flocos de milho, farinha de mandioca, macarrão e farinha de trigo.
As organizações de agricultores familiares interessadas em participar da licitação devem encaminhar os documentos solicitados às Superintendências Regionais da Conab.
Fique atento às regras para participar: http://ow.ly/xY3uo /http://ow.ly/xY3A4

domingo, 8 de junho de 2014

E o IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada - fez-se presente na ExpoAgrifam


Além de outras tecnologias expostas pelo IRPAA, foi um dos destaques a Fábrica de Ração. Produção de rações na propriedade para nutrição dos rebanhos do semiárido, fazendo uso do mandacaru, palma forrageira, algaroba, sorgo, leucena e a gliricídia, que ainda é um tanto desconhecida mas que tem alto potencial forrageiro para o semiárido.
O farelo de algaroba, com uma finalidade um tanto peculiar, pois é costumeiro, criadores fornecerem as vagens inteiras, o que segundo os técnicos do IRPAA pode trazer prejuízos, o fato da vagem ter uma terminação pontiaguda pode ocasionar ferimentos no trato intestinal desses animais, há também restrições ao uso da vagem de algaroba, deve ser adotada 30% da mesma na ração dos animais alimentados.


O farelo de palma, e o de mandacaru, o segundo com um teor de proteína ligeiramente maior (7 à 11%). Talvez seja interessante serem usados na alimentação de aves, mas em criações de ruminantes, o principal objetivo é suprir a demanda de água desses animais, e no processo de fabricação do farelo, uma das etapas é a eliminação da água.

Conheça o IRPAA: www.irpaa.org



Texto e Fotos: Erli Pinto dos Santos
Técnico em Agropecuária
Graduando em Agronomia - UEFS
(74) 9196-6275

quinta-feira, 5 de junho de 2014

ExpoAgrifam 2014 - UEFS

"O Sertão é como umbu, doce quando tem que ser doce e azedo quando tem que ser azedo" (Gilberto Gil)


E nesse ritmo de doçura e alegria se inicia a ExpoAgrifam na UEFS.
O diálogo, a troca de experiências, as atividades praticadas entre agricultores.
E em destaque de hoje na nossa página (fotos), a Coopes Licuri de Capim Grosso - BA, cooperativa de produtores que realiza o beneficiamento do licurizeiro, e com ele faz diversos produtos. Visite a feira!

sábado, 31 de maio de 2014

1º REUNIÃO DO CANAL DO SERTÃO eixo Sul em ITIÚBA

Na manhã desta sexta-feira (30) aconteceu à primeira reunião no município de Itiúba para discutir Os Caminhos do Canal do Sertão Baiano, participaram da reunião e discussão as principais autoridades do município (Prefeito, secretários, vereadores, técnicos do município, estado e empresas privadas) e a sociedade civil representada por associações comunitárias. 

Está primeira reunião de sondagem realizada pela empresa HIDROGEO responsável pelo estudo de viabilidade social, técnica, econômica e ambiental do projeto "CANAL DO SERTÃO BAIANO" que será realizado pela Codevasf – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.  

O Canal do Sertão Baiano é o eixo Sul da transposição do São Francisco, e levará água do rio São Francisco a reservatórios que abastecerão áreas urbanas e rurais de 44 municípios do estado da Bahia, localizados na região das seis bacias hidrográficas dos rios Salitre, Tatauí, Tourão, Poções, Itapicuru e Jacuipe, que cobrem uma área aproximada de 60 mil km².

As prioridades de uso da água transportada pelo canal serão nesta ordem: abastecimento humano, dessedentação animal, segurança alimentar do rebanho. Porém atendendo outras demandas como: Quintais irrigados, aquicultura, indústrias com ênfase e agroindústrias, revitalização dos perímetros irrigados, mineração e também eventuais demandas e necessidades apontadas pelo estudo de viabilidade realizado pela HIDROGEO.

O desenho inicial do projeto, que passará por adaptações depois da conclusão dos estudos de viabilidade, prevê a tomada d’água do São Francisco nas proximidades do município de Sobradinho, e seu transporte, por cerca de 350 km, até a barragem de São José do Jacuípe.

O projeto prevê beneficiar na fase inicial cerca de aproximadamente 300 mil pessoas diretamente, para a agricultura familiar e pequenos agricultores com áreas de até 10 hectares prever se beneficiar em torno de 130 mil famílias que receberam kits para formar pequenos quintais de irrigação. 

A utopia vai bem mais além no ano de 2050 o projeto visa beneficiar diretamente cerca de 1,2 milhões de famílias em situação de emergência e calamidade por conta do fenômeno de seca cíclica que acontece no semiárido nordestino. 

Texto: 
Nicodemos Almeida
Lic. em Ciências Agrárias
Técnico em Agropecuária

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Secretaria Municipal de Itiúba é a primeira a distribuir sementes de inverno no território do SISAL


Na manhã desta terça-feira (27), a Secretaria Municipal de Agricultura de Itiúba recebeu 26.120 Kg de sementes de feijão e milho para o plantio de inverno, as sementes serão distribuídas para os pequenos agricultores familiares inscritos no Programa do Governo Federal GARANTIA SAFRA, no qual o município de Itiúba tem hoje aproximadamente 3.650 inscritos.

As sementes de feijão (Var. Carioca Precoce) e milho (Var.Caatingueiro). Essas duas variedades apresentam alto poder de germinação, tem características adaptáveis às condições do semiárido nordestino, grau de pureza em torno de 98%, são precoces.

A distribuição destes tipos de sementes melhoradas, mais produtivas tem como principal enfoque, diminuir os impactos causados pelo declínio na produção causados pelo fenômeno das secas nas lavouras.

 A SEMAGRI estará fazendo a distribuição das sementes nos próximos dias, o primeiro local a receber as sementes no dia 29/05 será a Região do Distrito de Bela Vista de Covas, mesma data em que ocorrerá o dia MAIS CIDADANIA, organizado pela Prefeitura Municipal de Itiúba.

Os pequenos agricultores (as) familiares receberão pouco mais de 7kg de sementes das duas variedades, as regiões que já efetuaram o plantio das duas culturas além de receber as sementes a SEMAGRI estará nas localidades oferecendo cursos de Produção, Conservação de sementes e Criação de Banco de sementes.

Texto:

Nicodemos da Silva Almeida

Técnico em Agropecuária

Lic. Em Ciências Agrárias

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Grupo de Pesquisa em Agrotecnologia desenvolve trabalhos com licurí


por, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia  Baiano - Bem Baiano

“'Eu sou eu e licurí é coco pequeno', lembra?”, pergunta o professor do IF Baiano, Fulvio Viegas, que desenvolve trabalhos com a planta, através do Núcleo de Pesquisa de Agrotecnologia para o Semiárido (Nupa). O ditado popular remete à cultura do semiárido nordestino e motiva o professor em suas pesquisas que se propõem a aproveitar os resíduos de licurí, transformando-os em alimentos para animais, através da “Torta de Licurí”.

Os trabalhos do Nupa são desenvolvidos nas áreas de alimentação, nutrição, qualidade, tecnologia e processamento animal. “Nossa meta é reduzir os custos da produção, precisamente nos gastos com ração, que é o fator que mais onera em uma produção”, explica o professor.

Em março, três trabalhos foram apresentados noII Simpósio de Avicultura do Nordeste, em João Pessoa, Paraíba. As pesquisas abordam o uso da torta de licurí na alimentação animal e suas influencias na qualidade desses animais. “Nos resultados obtidos observamos que substituir a soja e milho, que são ingredientes caros em uma ração, pela torta de Licurí é um desafio. No entanto, observamos, em resultados preliminares, que uma fração de 10% da torta Licurí pode ser utilizada em rações de frangos e codornas de corte”, conclui o professor.

Para o ex-aluno do IF Baiano e graduando em Engenharia Agronômica na Uneb, Damião Mendes, “os trabalhos de pesquisa é um momento oportuno em que pudemos atuar, fixar a teoria junto a prática junto ainda em âmbito escolar, academia ou instituto”. Ele diz que o estudante que participa de pesquisas de Iniciação Científica, torna-se um profissional diferenciado, com um conhecimento mais amplo e “quem vai identificar isso é a empresa contratante”, conclui.


Sobre as pesquisas, o professor Fulvio acrescenta que “já temos quase totalmente a composição nutricional da Torta de Licurí, o que permite um avanço, deixando o nosso trabalho bastante completo”. Ele ainda pretende lançar junto ao Nupa um manual para os produtores do semiárido nordestino, para que eles deixem de “usar a torta de forma empírica para usar esse rico resíduo de forma técnica, reduzindo o problema da falta de alimentos durante a seca”, conclui.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ceará: à pleno sol, com auxílio da irrigação, inicia o cultivo de Cacau

Começa-se o presente texto, pequeno, com um voto de parabéns pela iniciativa da empresa, e por acreditar que, quando se tem tecnologia e faz uso correto dela, é possível sim, produzir e bem. Por isso, sempre deixei claro que, com exceções visíveis, não se pode jugar um lugar como improdutivo, apenas porque são impostas pela natureza limitações principalmente edafoclimáticas.
Pois é, enquanto o cacau (Theobroma cacao), no Estado da Bahia, continua quebrado, por falta de investimentos governamentais, e por demais explicações que não me cabe aqui citar, o Ceará inicia com pé direito, diga-se de passagem, a produção irrigada da cultura, e à pleno sol, vale ressaltar!
Pois é, e a expansão da fronteira agrícola para a cultura, não se dá em litoral, mata Atlântica como é o caso da Bahia, e sim, na Caatinga.
A plantação foi instalada na Fazenda Frutacor, onde a banana, que sempre foi o foco da produção da propriedade, agora serve para criar conforto térmico para as plantas de cacau, e como quebra ventos. O projeto piloto funciona no Tabuleiro de Russas, região do Baixo Jaguaribe.
A ideia de se produzir na região, foi apoiada e desenvolvida na empresa em parceria com a Ceplac – Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. Hoje a empresa alcança uma média de produtividade variando de 150 a 180 arrobas/hectare (2.250 a 2.700 Kg/ha), mas segundo o pesquisador da Ceplac, George Sodré, é possível chegar a uma produtividade de 200 arrobas, com a tecnologia existente.

O sistema de irrigação
Ainda por se tratar de uma área experimental, estão sendo testados dois sistemas de irrigação, gotejamento e microaspersão.

Manejo
A maturação precoce do fruto no Estado do Ceará, é relativamente duas a três vezes superior em relação às plantações na Bahia, e o ponto de colheita da Bahia, é considerado passado para a meta da produção cearence.

Mercado
            Representantes de multinacionais, consultores, já visitaram a área experimental da Frutacor, com interesse na matéria-prima. Como já se sabe, buscam um produto de qualidade para processamento e produção de chocolates finos, e o futuro da produção cearence é promissor para o mercado, pois qualidade é o que buscam estas empresas.

Links interessantes


Texto: Erli Pinto dos Santos
Técnico Agropecuário
Graduando em Eng. Agronômica – UEFS
(74) 9196-6275
erlitec.agri@hotmail.com