quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Itiúba tem 4 comunidades selecionadas PARA O FORTALECIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DA OVINOCULTURA DE CORTE

No ultimo quarta-feira (27), Itiúba recebeu a visita de Fábio (SEAGRI) e Marília (CAR), para realizar a 3ª Etapa de avaliação das propostas das comunidades de Sitio dos Moços, Fazenda Nova, Mangabeira e Pedra do Dorea, sobre a SELEÇÃO DE PROJETOS PARA O FORTALECIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DA OVINOCULTURA DE CORTE NO ESTADO DA BAHIA, cada associação das referidas comunidades por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e EBDA, elaboraram uma proposta de manifestação de interesse e projeto que compreendia a aquisição de 100 matrizes, 05 reprodutores P.O. e 01 forrageira de reboque.
Todas as comunidades visitadas foram bastante elogiadas pelos avaliadores tanto pelo nível de organização e desenvolvimento das atividades.
A parceria entre EBDA e SEMAGRI começa a render bons frutos e acabou chamando a atenção dos dois representantes do Estado em relação ao engajamento, amizade, nível técnico e participação dentro das comunidades rendendo elogios aos técnicos das duas instituições.

AGORA É SÓ AGUARDAR O RESULTADO FINAL! 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Programa Campo Melhor é lançado em Campo Formoso

Foi lançado pela Prefeitura Municipal de Campo Formoso, nesta sexta-feira (22), na Câmara de Vereadores, o Programa Campo Melhor, uma ação idealizada pelo prefeito Elmo Nascimento, cujo objetivo é dar uma melhor qualidade de vida ao homem do campo, reformando e abrindo estradas, perfurando poços, fazendo a dessalinização da água, entre outras coisas.
Apresentado pelos Secretários de Agricultura e Obras, Marllos Carvalho e Edmundo Miranda, respectivamente, o lançamento do Programa Campo Melhor teve a participação de representantes de povoados e agricultores familiares. Além das presenças da Secretária de Administração, Doraídes Nunes, o Secretário de Saúde, Francisco Neto, e os vereadores, Ismael Pereira, Junior Nascimento, Magnaldo Gomes, Nagy Martins, André Custódio e Carlito Almeida.
Os Secretários Marllos Carvalho e Edmundo Miranda falaram do Programa, de como ele nasceu, do que já foi feito e de ações planejadas, dentro do Programa. “A seca é uma realidade e não temos como fugir dela. Mas podemos realizar ações que diminuam os efeitos que ela causa na vida do homem do campo. Pensando nisso, o prefeito Elmo, muito preocupado com a situação de nossa região, vinha nos solicitando que trabalhássemos nesse sentido e foi isso que fizemos, é isso que estamos fazendo.”, disse Marllos.
De acordo com o Secretário de Agricultura, para melhoria de oferta hídrica, já foi feito a limpeza de aguadas nas regiões de Poços, Papagaio, Brejo Grande, Pouso Alegre e Campo Frio. E em breve será feita na região de Tombão, Campo Frio, Folha larga, Tuiutiba, Água dos Pássaros, Lage dos Negros e Araras, além da limpeza do rio em Pacuí. Também estão sendo consertadas bombas de sistema de abastecimento de água nos povoados; instalação do sistema de água em outras comunidades, como no povoado de Barrocas, feito na semana passada; Programa Carro Pipa, Programa Pró Bode; Garantia Safra; mais de 400 km de estradas recuperadas. Mas uma das melhores notícias para os que estavam presentes no lançamento do Programa Campo Melhor foi a de que terá perfuração de 10.000 m de poços artesianos comunitários, para consumo humano e animal.
O prefeito Elmo Nascimento, após explicar aos convidados como seria feito o cadastramento das comunidades para a perfuração dos poços artesianos, abriu os microfones para que a população se manifestasse. Ouviu mensagens de apoio e reivindicações e se dispôs a continuar trabalhando para que eles tenham uma vida mais digna. “Para mim, esse lançamento do Programa Campo Melhor foi um sucesso. Pudemos mostrar às comunidades o que está sendo feito nelas e por elas; pudemos ouvir os anseios do nosso povo em relação à seca e ter a certeza de que iremos continuar trabalhando para melhorar a vida do homem do campo. Quando eu digo que quero levar paz à vida das pessoas, é dessa paz que eu falo, do cidadão viver com dignidade, tendo água para beber, tendo comida para dar aos filhos, tendo força e condições de trabalhar em sua terra.”, disse o prefeito.

Fonte: Assessoria de comunicação PMCF

sábado, 23 de novembro de 2013

Crítica à gestão hídrica do Semiárido brasileiro



Avaliando-se a conjuntura de ações públicas de erradicação dos impactos da seca aos habitantes do semiárido, não é mais novidade alguma tudo que acontece à esta referida população durante os anos de seca. Segundo dados do Centro Aeroespacial de São José dos Campos, que desde a década de 1970 afirmou que as secas que acometem o semiárido, são cíclicas e previsíveis, retornando a cada 26 anos e durando 6 anos.
O que vemos na mídia se repete a cada ano, sempre nesse período, chegam aos nossos olhos e ouvidos, as reportagens comoventes de famílias que andam quilômetros em busca de água, piedosamente vivem com um pouco de alimento. Entretanto a mídia não relata o que tecnologias socialmente aplicáveis (TSA) poderiam contribuir para contornar a situação. Contudo, se forem analisados alguns dados, veremos que o que está faltando para o desenvolvimento da região, é a vontade política e investimentos sociais; segundo Harold Schistek, 1998, de toda chuva que cai no semiárido, 36 bilhões de metros cúbicos se desperdiçam pelo escoamento superficial.
Segundo a ONU, uma região tem déficit hídrico quando não consegue oferecer, no mínimo, 1300 metros cúbicos de água por habitante/ano. Segundo a Embrapa, a chuva média do Semi-Árido é de 500 mm, destes, 86% evaporam, 4% infiltra no solo e 9% escorre. Estes 9% é a parte que pode ser armazenada, o que daria um volume de 2250 metros cúbicos de água por habitante ano, quase o dobro do mínimo necessário para o desenvolvimento da região. (SANTOS, 2008)
Há muito tempo já se faz uso do armazenamento de águas pluviais, principalmente em regiões áridas e semiáridas.
O homem, desde a história antiga, armazenava águas superficiais de chuva em seu proveito. No ano 106 D.C., os nabateos já produziam alimentos no deserto de Neguev (com precipitação media anual de 100 a 150 mm), utilizando sistemas de captacão de água superficial, que era concentrada em tabuleiros nas partes baixas dos terrenos (Evenari, 1968). (BARROS, 2000)
Se observar-mos bem os senhores, coronéis, bem sucedidos (economicamente falando) vemos que nenhum deles adquiriu tanto poder plantando milho, feijão, etc., e sim fazendo uso da pecuária. Quando vemos através da mídia a calamidade do pobre que chora com sua plantação de milho estorricada pelo Sol árduo, o que se passa é a falta de informação, uma vez que essa cena se repete sempre. O zoneamento agroecológico do Nordeste, feito pela Embrapa, diz que 44% das terras da região são apropriadas para a pecuária, principalmente de pequeno e médio porte.
Vamos abrir nossos olhos e cobrar do governo realmente o que pode ser aplicado para o Nordeste. Solicitar ao invés de um “prato de comida”, apoio não só financeiro, mas social e tecnológico para aproveitar com exatidão os recursos naturais e hídricos do semiárido.
 Neste momento no Norte Baiano vivencia-se a maior seca dos últimos 40 anos, no cenário aparece com muita freqüência dezenas de carros-pipas transportando água para dessedentação de animais e pessoas, ainda alimentando o que historicamente foi denominado - indústria da seca. Atualmente, as comunidades organizadas e assessoradas por ONG vinculadas a ASA – Articulação do Semiárido tem implementando tecnologias socialmente apropriadas – TSA enquanto proposição de melhoria da qualidade de vidas das pessoas do campo no semiárido. Assim, são cada vez mais necessárias tais técnicas, pois são viáveis e sustentáveis destinando-se à captação e ao armazenamento dos recursos hídricos, com ênfase na captação de águas pluviais. (SANTOS, E. P. dos; 2012)

Texto: Erli Pinto dos Santos
Técnico Agropecuário
Graduando em Agronomia - UEFS
Cel.: (74) 9196-6275

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Homeopatia desenvolvida pela EBDA é apresentada em Congresso

por, EBDA
O pesquisador da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), Antonio Vicente Dias, participou da manhã desta quinta-feira (21), do 40º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, evento realizado pela Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV) e pela Sociedade de Medicina Veterinária da Bahia (SMVBA), no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador. Dias ministrou a palestra “Produção de Leite Orgânico na Estação Experimental de Aramari, o manejo sanitário”.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Castanha de caju orgânica do CE conquista mercado internacional



por, Globo Rural
No CE, produtores avaliam o mercado como vantajoso.
Mil e seiscentos hectares são ocupados por cajueiros orgânicos, certificação que uma fazenda em Pacajus, região metropolitana de Fortaleza, conseguiu este ano após meses de visitas dos auditores.
Com este reconhecimento, o faturamento melhorou e a produção agora tem destino certo, como países da Europa, Estados Unidos e Canadá.
Para ter acesso ao mercado internacional foi preciso investir. A fazenda teve que provar muito mais do que a capacidade de produzir cajus de qualidade e sem agrotóxicos para conseguir a certificação. Foram avaliados todos os processos no campo e fora dele.
Todos os trabalhadores da fazenda são registrados. A safra está no pico, 90 pessoas trabalham na colheita, todas registradas. Lívia é funcionária antiga e conta que o respeito ao trabalhador faz toda a diferença.
Depois da colheita, o caju vai direto para a fábrica. A raspagem da castanha é feita manualmente porque o mercado internacional só compra a castanha que estiver totalmente limpa, sem nenhuma película.
A produção de orgânicos ocupa hoje 30% da capacidade de produção da fábrica e a idéia é crescer ainda mais.
O ano passado, o Brasil faturou US$ 4 milhões com a exportação de castanha de caju orgânica.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Garantia-Safra 2012/2013 começa a ser pago em novembro



Programa é voltado para agricultores que sofrem com secas ou enchentes
Mais de 50 mil famílias que aderiram o programa Garantia-Safra, começarão a receber seu pagamento referente à safra 2012/2013 neste mês de novembro. A portaria foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18).
Os beneficiados são dos municípios do Ceará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Minas Gerais, Piauí e Sergipe.

O programa
O Garantia Safra é um benefício social vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário que tem o objetivo de garantir renda mínima para a sobrevivência de agricultores de localidades atingidas por situação de emergência ou calamidade pública por causa de seca, estiagem ou excesso de chuvas. Os recursos para o pagamento do benefício são constituídos das contribuições dos próprios agricultores (taxa de adesão), dos municípios, dos estados e da União os valores são definidos anualmente.

Pronaf empresta R$ 8,44 bilhões a agricultores familiares, recorde na safra 2013/2014



O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) emprestou R$ 8,44 bilhões, aos agricultores familiares, nos meses de julho a outubro de 2013, os quatro primeiros do ano agrícola 2013/2014. Esse valor é 38% acima do que foi contratado no mesmo período na safra passada, 2012/2013.
O número de operações de crédito do Pronaf também é recorde para o período ao longo de toda a história do Programa. De julho a outubro deste ano, foram realizados 777.142 contratos pelo Pronaf.
“Isso mostra o bom momento da agricultura brasileira e da participação da agricultura familiar. Esse aumento vem acontecendo desde 2012. Em 2012/2013, a safra terminou com recorde de valor contratado”, avalia o secretário nacional da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Valter Bianchini. “E ocorre não só com financiamento para atividades de custeio, mas, também, para os investimentos, que são de médio prazo, o que demonstra uma estruturação da agricultura familiar”, afirma o secretário.
O valor contratado para custeio agrícola foi de R$ 3,7 bilhões e para operações de investimento agrícola foram financiados R$ 1,6 bilhão. Do total de contratos, 337.434, ou 43%, foram para operações de custeio e 439.708 para investimento. No total, a quantidade de contratos de outubro representa um aumento de 31% em relação ao mês anterior, ou seja, sobre os 591.805 financiamentos realizados até setembro de 2013.
O valor financiado para a pecuária foi de R$ 3 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão para custeio e R$ 1,8 bilhão para investimento.

Valores
A elevação dos volumes de operações e do valor financiado pode ser creditada à grande adimplência dos agricultores familiares, à expectativa de preços elevados para os produtos alimentares que estão sendo plantados agora e à ampliação dos mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Também estão diretamente relacionados à maior divulgação das linhas de crédito, ao Seguro da Agricultura Familiar e ao esforço dos agentes financeiros e cooperativas de crédito que operam o Pronaf.
Os dados foram fornecidos pela Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf), Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop), do Banco Central, que gerencia o Sistema de Operações do Crédito Rural (SICOR) e do Proagro. 
 Assinatura

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Seca prejudica produtividade da safra de laranja de Sergipe

Do Globo Rural

Colheita da laranja está chegando ao fim no sul do estado. 
Poucos agricultores conseguiram uma boa produtividade.

Gildeon Silva Vitória tem uma pequena propriedade no município de Boquim, que fica no sul de Sergipe.
O ano passado, por causa da estiagem que atingiu a região, ele colheu 18 toneladas, mas este ano, como a seca foi menos intensa, a produção deve chegar a 36 toneladas nos quatro hectares.
O município tem 1,5 mil produtores. A colheita começou em maio e deve chegar a 56 mil toneladas, bem abaixo da expectativa.
Assim como em Boquim, outros 13 municípios que formam a região citrícola do estado também tiveram prejuízos.
Teve citricultor que investiu na diversificação de culturas e em sistema de irrigação para tentar amenizar os efeitos da seca. As estratégias garantiram maior produtividade este ano e menos prejuízo financeiro.
Com ajuda da irrigação, Renato de Souza Messias diversificou a cultura da laranja  com pimenta e mamão. A técnica evita o empobrecimento do solo.

O agricultor espera colher 20 toneladas de laranja em um hectare, acima da média da região, que é de 14 toneladas por hectare.