quinta-feira, 26 de junho de 2014

Integração Nacional negocia implementação da Rota do Cordeiro em Minas Gerais

Brasília-DF, 24/06/2014 - Respondendo à solicitação da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (ACCOMIG), o Ministério da Integração Nacional se reuniu, na última semana, com representantes da Câmara Técnica de Ovino-Caprinocultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa), para viabilizar a implementação da Rota do Cordeiro no Estado. Parte do programa Rotas de Integração Nacional e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Regional, o projeto tem como objetivo promover a profissionalização do setor, com vista à inclusão produtiva e ao desenvolvimento regional.
Segundo o coordenador do projeto, Vitarque Coêlho,Minas Gerais tem um grande potencial para a criação de ovinos e caprinos, com bons pastos e clima favorável, o que facilita a implementação do programa na região. O gestor também explica que, primeiro, os investimentos serão concentrados na asssitência técnica, melhoramento genético e infraestruturas de engorda e confinamento. “Queremos fomentar o setor, ampliando a competitividade e rentabilidade dos produtores locais, com ênfase no público de baixa renda”, afirma.
A Rota do Cordeiro já foi implantada nos Estados do Piauí, Ceará, Bahia e Pernambuco. “Nessas regiões maisde 6.600 produtores já foram beneficiados”, conta o gestor. Em  Minas Gerais, a elaboração do projeto poderá ocorrer por meio de um consórcio entre as Secretarias de Agricultura dos 15 municípios que compõem a região de Teófilo Otoni, para que haja mais celeridade no processo de implementação do programa. “Este apoio será fundamental para identificarmos os produtores e as reais demandas de cada município, seja no que tange às infraestruturas, assistência técnica ou novas tecnologias”, ressalta Vitarque Coêlho.
O projeto da Rota do Cordeiro é financiado pelo Plano Brasil sem Miséria e é desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Ovinos e Caprinos) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), além de diversos parceiros estaduais e nacionais.


Fonte: Ministério da Integração Nacional - Integração Nacional negocia implementação da Rota do Cordeiro em Minas Gerais

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Você conhece as sub-regiões da bacia do rio São Francisco?

A bacia do rio São Francisco se divide em quatro regiões: alto, médio, sub-médio e baixo. O alto São Francisco se estende das nascentes até a cidade de Pirapora e situa-se em Minas Gerais. A vegetação é constituída de florestas e cerrados e é no verão que as chuvas acontecem. O clima da sub-região é tropical semi-úmido e temperado em alguns locais.
Já o médio São Francisco segue de Pirapora à cidade de Remanso e é uma área pouco modernizada, dominada pela atividade pecuária. Situa-se nos estados de Minas Gerais e Bahia. Suas condições climáticas se resumem a uma sub-região tropical semi-árida, com chuvas no verão e com vegetação cerrado, caatinga e algumas pequenas matas serranas.
O sub-médio São Francisco compreende o trecho entre Remanso e Paulo Afonso e abrange os estados da Bahia e Pernambuco. O clima da região é tipicamente semi-árido e a caatinga predomina em quase toda a área.

Por fim, o baixo São Francisco vai de Paulo Afonso ao foz, o baixo do São Francisco situa-se em áreas dos estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Nesta região ocorre uma nítida oscilação na distribuição de chuvas, com concentração no inverno. Sua vegetação é regida por caatinga e mata e o clima é tropical semi-úmido.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Desfibramento do Sisal (Agave sisalana)


Prática cultural, passada de geração à geração, mas que por falta de vontade do Estado, deixou de ser incentivada, e consequentemente os agricultores procuraram outras alternativas.
A fibra do sisal (Agave sisalana) é a principal fonte de fibra, e a melhor fibra vegetal usada até hoje na construção civil. O sisal é produzido principalmente em dois Estados, Paraíba e Bahia, sendo a Bahia o principal, e dentro do contexto, temos Campo Formoso como o maior produtor no Estado da Bahia.

O sisal tem grande importância cultural para a região Sisaleira do Estado da Bahia, faz parte da história, ajudou a sustentar a população.
Muitos produtores tem o marco na corporal, da lida, do trabalho com o Sisal, muitos mutilados, perderam as mãos, braços, nos motores de sisal.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Abóbora brasileirinha

A abóbora ‪‎Brasileirinha costuma fazer sucesso em feiras e exposições agropecuárias realizadas pelo Brasil, mas desde o seu lançamento, às vésperas da Copa do Mundo de 2006, o prestígio é reforçado em épocas de grandes competições de futebol. E não seria diferente desta vez.
Metade verde e metade amarela, ela pode ser utilizada tanto para consumo quanto para fins ornamentais. Esta variedade da ‪hortaliça é mais crocante e rica em nutrientes e seu tempo de plantio vai um pouco mais além do tempo de outras abóboras, que levam de 80 a 90 dias, enquanto ela leva de 95 a 100 dias.
A famosa característica bicolor da abóbora é explicada pelo pesquisador Leonardo Boiteux, coordenador dos trabalhos de pesquisa da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). Ele diz que no início da década de 90, próximo ao Distrito Federal, em uma plantação de abóboras verdes, pesquisadores se depararam com uma planta que exibia frutos de duas cores. Após a coleta de sementes e com a continuidade dos trabalhos, concluiu-se que se tratava de uma mutação genética.
“Naquela ocasião, pensamos em desenvolver uma abóbora ornamental, com as cores que representam o Brasil e, com essa perspectiva, iniciamos o cruzamento das plantas para desenvolver materiais com os tons de verde e amarelo mais vivos, melhorar o formato e a resistência a doenças”, conta.


Leia mais: ow.ly/yb32i

terça-feira, 17 de junho de 2014

Comunidades tradicionais do Sertão da Bahia discutem como se organizar mediante Lei 12.910/13

Comunidades tradicionais do Sertão da Bahia discutem como se organizar mediante Lei 12.910/13A Articulação Regional de Fundo de Pasto da região de Canudos, Uauá e Curaçá, junto com o Irpaa realizou no final do mês de maio uma primeira rodada de mobilizações e debates sobre os enfrentamentos das comunidades na luta pela terra, no intuito de garantir o direito de uso de seus territórios, através da certificação, regularização fundiária e reconhecimento enquanto comunidade tradicional.
Após a aprovação da Lei Estadual nº 12.910/13, os territórios tradicionalmente ocupados por comunidades de Fundos de Pastos terão até a data de 31 de dezembro de 2018 para protocolarem nos órgãos competentes os pedidos de certificação de reconhecimento para que a regularização fundiária seja feita através de Contratos de Concessão de Direito Real de Uso por período de 90 anos, podendo ser prorrogados por iguais e sucessivos períodos.
Nesta primeira rodada de mobilização, as comunidades fizeram a análise de que estes períodos são curtos para se fazer o autorreconhecimento de todas as comunidades de Fundos de Pasto existentes no estado da Bahia e não respeita a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho OIT, que garante aos povos e comunidades tradicionais se auto identifiquem, independentemente do tempo. Além disso foi feita a crítica de que o período do contrato (90 anos) não traz às comunidades garantias de soberania sobre seus territórios, já que estas não terão definitivamente o título da área coletiva.
Com este trabalho que está sendo feito pela Articulação Regional de Fundo de Pasto e entidades de apoio, a exemplo do Irpaa, se discute os desafios para autorreconhecimento, os documentos necessários no processo de certificação, que seguem normas estabelecidas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Sepromi. São pautas também o tamanho adequado da terra no Semiárido conforme sua aptidão agrícola e os limites do processo de auto demarcação e regularização fundiária.
Outras rodadas de visitas e reuniões continuam sendo feitas nestes e em outros municípios no norte da Bahia, incentivando assim a mobilização das comunidades com vistas a fortalecer a defesa de suas terras e territórios.
O que é o Fundo de Pasto?
Comunidades de Fundos de Pastos são comunidades tradicionais que possuem as características de uso comunitário da terra, produção agropecuária de base familiar, com a criação de animais de pequeno porte em sistema extensivo (soltos na Caatinga), agricultura diversificada e extrativismo de baixo impacto. Devido ao grau de parentesco próximo e relações de compadrio, solidariedade e mutirões através de associações locais, estas comunidades possuem traços culturais peculiares e historicamente ocupam territórios em áreas devolutas no Bioma Caatinga.

Clique aqui para saber mais sobre a Lei.


Texto e fotos: Eixo Terra

sexta-feira, 13 de junho de 2014

1ª Chamada Pública 2014 - Compra de Produtos da AF pela CONAB

Estão abertas as inscrições para habilitação e apresentação de propostas para a 1ª Chamada Pública de 2014, visando a compra de produtos da Agricultura Familiar‬ pela Conab.
Serão adquiridos arroz, feijão, fubá de milho, flocos de milho, farinha de mandioca, macarrão e farinha de trigo.
As organizações de agricultores familiares interessadas em participar da licitação devem encaminhar os documentos solicitados às Superintendências Regionais da Conab.
Fique atento às regras para participar: http://ow.ly/xY3uo /http://ow.ly/xY3A4

domingo, 8 de junho de 2014

E o IRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada - fez-se presente na ExpoAgrifam


Além de outras tecnologias expostas pelo IRPAA, foi um dos destaques a Fábrica de Ração. Produção de rações na propriedade para nutrição dos rebanhos do semiárido, fazendo uso do mandacaru, palma forrageira, algaroba, sorgo, leucena e a gliricídia, que ainda é um tanto desconhecida mas que tem alto potencial forrageiro para o semiárido.
O farelo de algaroba, com uma finalidade um tanto peculiar, pois é costumeiro, criadores fornecerem as vagens inteiras, o que segundo os técnicos do IRPAA pode trazer prejuízos, o fato da vagem ter uma terminação pontiaguda pode ocasionar ferimentos no trato intestinal desses animais, há também restrições ao uso da vagem de algaroba, deve ser adotada 30% da mesma na ração dos animais alimentados.


O farelo de palma, e o de mandacaru, o segundo com um teor de proteína ligeiramente maior (7 à 11%). Talvez seja interessante serem usados na alimentação de aves, mas em criações de ruminantes, o principal objetivo é suprir a demanda de água desses animais, e no processo de fabricação do farelo, uma das etapas é a eliminação da água.

Conheça o IRPAA: www.irpaa.org



Texto e Fotos: Erli Pinto dos Santos
Técnico em Agropecuária
Graduando em Agronomia - UEFS
(74) 9196-6275

quinta-feira, 5 de junho de 2014

ExpoAgrifam 2014 - UEFS

"O Sertão é como umbu, doce quando tem que ser doce e azedo quando tem que ser azedo" (Gilberto Gil)


E nesse ritmo de doçura e alegria se inicia a ExpoAgrifam na UEFS.
O diálogo, a troca de experiências, as atividades praticadas entre agricultores.
E em destaque de hoje na nossa página (fotos), a Coopes Licuri de Capim Grosso - BA, cooperativa de produtores que realiza o beneficiamento do licurizeiro, e com ele faz diversos produtos. Visite a feira!