quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Bahia continua livre da peste suína clássica.




Os plantéis do Estado continuam classificados com status livres da Peste Suína Clássica (PSC) desde 2001. É o que afirma a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri),ao divulgar hoje (21) o resultado do inquérito epidemiológico para PSC realizado no final de 2012 em todo o Estado.
Foram feitas 320 sorologias em criatórios de suídeosde subsistência em todas as 15 Coordenadorias Regionais da Adab, com a colheita de 1010 amostras de soro analisadas com resultado negativo, confirmando a ausência de circulação viral no Estado.
“Para manter o plantel do Estado com esse status sanitário temos que intensificar as atividades de vigilância ativa nas áreas com maior vulnerabilidade com ações como inquéritos ou monitoramento sorológico”, explica o Coordenador do Programa, Sergio Vidigal, ressaltando também a importância de observar asáreas reconhecidas como livres de PSC.
A peste suína clássica é transmitida através de secreções, excreções, sêmen e sangue, e também por contato direto entre os animais. A doença é fatal em animais jovens e afeta suínos de todas as faixas etárias. Entre os sintomas estão febre alta, fraqueza, vômito, perda de apetite, manchas arroxeadas e aborto. Sérgio Vidigal ainda alerta que, quando sintomas semelhantes forem percebidos, o produtor deve notificar a Adab para que a vigilância seja realizada nas propriedades.
Para o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, manter a vigilância permanente é a melhor forma de prevenção, lembrando que outras atividades como a fiscalização do trânsito de animais e a inspeção em abatedouros são de extrema eficácia para uma agropecuária segura.
Ascom / Adab

Brasil possui cerca de 10 milhões de hectares aptos para produção de palma de óleo - MDA


Ministério do Desenvolvimento Agrário

     Boletim Informativo

Brasil possui cerca de 10 milhões de hectares aptos para produção de palma de óleo

Dois anos depois do lançamento do Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo todos os agentes envolvidos em sua execução se reúnem para qualificar as ações já desenvolvidas e pensar no direcionamento do programa. As avaliações e propostas estão sendo apresentadas, de hoje (26) a quinta-feira (28), em Belém (PA), em workshop promovido pela Embrapa Amazônia Oriental e os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Nesta terça-feira (26), o  coordenador de Biocombustíveis do MDA, André Machado, participou do  I Workshop do Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil: Agricultura Familiar e Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação. Em sua apresentação, no Painel – Expansão da Palma de Óleo e a Inclusão social, Machado falou das perspectivas do programa. Para ele, o Brasil tem um enorme potencial para a cultura da palma de óleo, principalmente na região Norte: “Existe um potencial de áreas aptas de quase 10 milhões de hectares na Amazônia Legal, isso representa o dobro da área cultivada por produtores asiáticos, que são os maiores produtores mundiais”.
Para os agricultores familiares, o programa é uma chance de acessar crédito, tecnologia, além de se relacionar com a indústria e vender sua produção por meio de uma cultura considerada perene (duração média de 25 anos). Além disso, André avalia que a cultura da Palma significa “investimento que valoriza a propriedade e revitaliza os assentamentos”.
Representante da Associação Brasileira dos Produtores de Palma (Abrapalma), Joel Bucker, afirma que o programa resulta em melhoria de renda, moradia, educação e  vida dos produtores, com a inclusão de famílias e a melhoria do comércio local e do associativismo. No entanto, ele observa que há restrição financeira das famílias, agricultores sem documentação básica (identidade, por exemplo), além de questões fundiárias como fatores que limitam a produção do programa.
Buker coloca a assistência técnica na lista de desafios. “Assistência técnica é fundamental para esses agricultores, que vão se tornando independentes”, diz. “A palma de óleo deve ser vista mais como uma oportunidade, uma chance de inclusão social e não como atividade que vai prejudicar outras culturas”, conclui.

Histórico
Em 2010, o governo federal criou um programa sustentável de produção da Palma de óleo, para estabelecer um marco regulatório, instrumentos legais e técnicos. O programa tem um zoneamento agroecológico, projeto de lei que proíbe a supressão de vegetação nativa para o plantio de palma, instrumentos de pesquisa e qualificação para assistência técnica e linha de crédito no âmbito da agricultura familiar – o Pronaf Eco.

Crédito
No segundo dia do evento (27), representante do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA) fala sobre “Estrutura do Pronaf e acesso ao crédito na agricultura familiar com foco na palma de óleo”. A palestra integra o painel sobre Crédito Rural.
Dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a linha que financia a produção de palma é o Pronaf Eco Dendê, que tem 627 contratos em andamento em 15 municípios do Pará. O valor total financiado é de no valor total de R$ 42,2 milhões. Todas as operações são financiadas pelo Banco da Amazônia.
O Banco do Brasil já está finalizando convênios com as empresas Biopalma (Pará), empresa do grupo Vale, e Palmaplan (Rondônia) para viabilização de financiamentos na linha (assistência técnica, fornecimento de mudas e compromisso de compra da produção), conforme previsto no Manual de Crédito Rural.

Workshop
O evento reúne profissionais de instituições públicas, privadas e de federações, técnicos da extensão e assistência rural, produtores e agricultores para melhoras aspectos ligados à produção, fomento e disseminação de conhecimentos da cultura da palma de óleo (dendê).
Confira aqui a programação.
Produção de palma
O óleo de palma é o mais produzido e consumido no mundo. Sua expansão internacional é mantida pelo aumento constante do consumo de óleos e gorduras para fins alimentícios e pela perspectiva do aumento da demanda para adoção em biocombustíveis A cultura da palma de óleo tem atributos que lhe conferem sustentabilidade para cultivo em clima tropical úmido, devido à sua elevada produtividade, proteção do ambiente e geração de emprego e renda.

Criadores importam ração paraguaia para alimentar frangos no oeste do PR


Todos os dias, chegam à região cerca 20 caminhões carregados com milho.
Avicultores pagam menos do que comprar de outros estados brasileiros.

Do Globo Rural

Os criadores de frango de Toledo, no oeste do Paraná, estão alimentando as aves com ração importada do Paraguai. Com a falta de milho na região, cooperativas e indústrias precisaram buscar o grão no país vizinho. Sai mais barato fazer a importação do que comprar de outros estados brasileiros.
Os grãos que o caminhoneiro Everaldo Demozzi descarregou na fábrica de ração percorreram aproximadamente 270 quilômetros de Laranjal, no Paraguai, até Toledo, no oeste do Paraná. Mas ainda há muito milho para ser transportado.
Todos os dias, chega do país vizinho uma média de 20 caminhões carregados com milho. A empresa comprou 60 mil toneladas do grão. A opção pelo produto paraguaio se dá pela falta de milho para a venda no oeste do Paraná, grande produtor de grãos. após a estiagem que arrasou a safra dos Estados Unidos, foi exportado um grande volume de grãos. Assim, não há milho para abastecer as indústrias brasileiras.
O produto nacional e o importado têm o mesmo preço. A única diferença é a distância entre as propriedades. “Nós tínhamos as alternativas de trazer do Mato Grosso, a dois mil quilômetros de logística, com mais ICM embutido, ou buscar no Paraguai, a 250 quilômetros da logística. No sistema brasileiro de importar e exportar produtos não tem impostos como o ICM”, diz Roberto Kaefer, diretor da agroindústria.
Os produtores dizem a qualidade da ração é a mesma. Os frangos continuam crescendo e atingindo um peso médio de três quilos. “A qualidade da ração é boa e os frangos estão convertendo bem”, diz o avicultor Aurélio Borges.
O avicultor Aurélio Borges, que está alojando 14 mil frangos, ganha a ração da fábrica. Por isso, o custo não mudou na propriedade. Mas a diferença é notada no valor recebido pela venda dos animais. No ano passado, época em que a avicultura passou por uma forte crise, a indústria pagava um valor menor aos criadores.
O diretor da agroindústria Globoaves, Roberto Kaefer, está confiante numa reação do setor este ano. Ele credita isso à diminuição dos custos de criação e ao abate de matrizes no ano passado, o que irá evitar uma superprodução agora. Com isso, os preços devem se manter mais valorizados.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Utilização da palha e bagaço da cana-de-açúcar na produção de etanol celulósico


Agricultura informa que China habilitou 6 frigoríficos brasileiros


Ministério recebeu nesta sexta o comunicado oficial do governo chinês.

Associação do setor diz que há mais 2 na lista; Agricultura não confirma.


Do G1, com informações da Agência Estado

Ministério da Agricultura informou nesta sexta-feira (22) que a China habilitou seis frigoríficos brasileiros, sendo um de carne suína e cinco processadores de aves.

O ministério disse que recebeu nesta sexta o comunicado oficial do governo da China. Uma missão de veterinários chineses esteve no Brasil no ano passado, quando visitou 20 frigoríficos, diz nota da Agricultura.

A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs) disse, contudo, que o Ministério da Agricultura não incluiu na relação dois frigoríficos de suínos que estavam em processo avançado de aprovação, mas que só agora poderão embarcar.

Da relação divulgada pelo Ministério da Agricultura consta apenas uma planta de abate de suínos do Rio Grande do Sul. Já a Abipecs diz que tem dois no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina.

No tocante ao abate de aves, a relação do Ministério da Agricultura coincide com os dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef): são três de aves de Santa Catarina e um de aves de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, diz, em nota, que a informação consta no site da autoridade sanitária da China. O ministério diz, oficialmente, que são apenas seis.

O Ministério da Agricultura esclarece que para que os embarques tenham início o governo chinês pediu que o Brasil envie nos próximos dias lista dos nomes dos veterinários oficiais encarregados de assinar o certificado sanitário que será emitido pelo estabelecimento exportador.