Por: T.O Mayta Carvalho Trajano Leite
- Terapeuta Ocupacional
O licuri é espécie nativa, endêmica da Bahia, do norte de Minas Gerais,
Alagoas, Sergipe e Pernambuco. Os licurizais vêm sofrendo acelerado processo de
degradação em função da mecanização e queimadas para a implantação de pastagens
em fazendas. Mesmo assim, na maior seca dos últimos sessenta anos que assolou a
região, tem sido a palha do licuri a salvação do gado contra a fome. A retirada
da palha, se realizada sem o manejo adequado, colabora para a redução da
produção e renovação dos licurizais. http://www.portalsertaonoticias.com.br/portal/festa-do-licuri-atrai-5000-participantes
Os governos estadual e Federal têm lançado várias propostas de apoio
sustentável ao extrativismo do licuri, porém a forma com que os proprietários
de terras vêm devastando os licurizais está ameaçando não só a extinção de uma
planta representativa economicamente para a região do semi-árido mais que
também representa impossibilitar a sobrevivência de muitos nordestinos nos
períodos de seca.
Agora, sensibilizados com as ações danosas a natureza, um grupo de
pessoas da região de Capim Grosso, São José do Jacuípe, Quixabeira, Várzea da
Roça, Várzea do poço, Jacobina, Gavião e Mairi, resolveram denunciar a prática
ilegal e ameaçadora da vida não só do licurizeiro mais de todos os animais e o
ser humano que depende dessa planta e seu frutos para sobreviver.
Este é um chamado também para o município de Campo Formoso, Senhor do
Bonfim, Jaguarari, Pindobaçu e toda a região que compõe o território do
Piemonte do Itapicuru que também possui licurizais ameaçados de extinção.
A vida pede socorro!
Clique no link a seguir e visualize a denúncia de ambientalistas ao Ministério Público: http://www.portalsertaonoticias.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/09/Denuncia-Minist%C3%A9rio-P%C3%BAblico-Licuri.pdf
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