Está na hora de começar o
planejamento para a próxima safra. Agricultores familiares que vão financiar o
custeio agrícola na safra 2013/2014, a partir de julho deste ano, podem
planejar suas ações começando com a análise de solo.
“Os agricultores devem fazer as
análises com antecedência, para terem o resultado antes do momento de fazer um
contrato ou de renovar as operações”, observa o coordenador do Seguro da
Agricultura Familiar (Seaf), José Carlos Zukowski, da Secretaria da Agricultura
Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA).
As análises trazem vários
benefícios. “A análise química é importante para verificar a necessidade de
adubação e correção do solo”, explica o coordenador do Seaf. “A medida pode
aumentar a produtividade da lavoura, reduzir o desperdício e os gastos
desnecessários com insumos”, ele acrescenta. Já a análise granulométrica
(textura do solo) possibilita conhecer melhor o potencial do terreno e
identificar o manejo mais adequado para a lavoura.
A análise da textura da terra também
é necessária para verificar a capacidade de retenção de água pelo solo e o
enquadramento no Zoneamento Agrícola, uma importante ferramenta para gestão de
riscos na agricultura, utilizada nos seguros agrícolas.
O que o agricultor deve fazer
Antes de tudo, o agricultor deve
procurar orientação de um técnico para coletar amostras de solo que serão
encaminhadas ao laboratório.
Em seguida, deve apresentar o
resultado das análises de solo ao banco quando for contratar financiamento de
custeio agrícola amparado pelo Seaf ou pelo Proagro Tradicional. Na safra
2013/2014, esse procedimento é necessário para operações acima de R$ 5 mil. O
banco poderá aceitar análise química com até dois anos e análise granulométrica
com até dez anos.
Juntamente com as análises de
solo, o agricultor deve entregar ao banco a recomendação de uso de insumos.
Para isso, precisará de orientação de um engenheiro agrônomo ou técnico
agrícola.
Clique aqui e acesse o
material informativo, preparado pela Seaf.
Seaf
O Seaf cobre até 100% do valor
financiado no custeio agrícola do Pronaf e mais uma parcela de renda até 65% da
Receita Líquida Esperada do Empreendimento (RLE), limitada a R$ 7 mil. A
indenização é proporcional à perda, que deve ser maior do que 30% da Receita
Líquida Esperada.
O Seaf é formalizado
automaticamente quando o agricultor contrata financiamento de custeio agrícola
do Pronaf. O agricultor pode aderir à cobertura adicional para pagamento de
prestações de financiamento de investimento do Pronaf.
Outras informações podem ser obtidas na página
do Seaf no endereço: www.mda.gov.br/portal/saf/programas/seaf.
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