segunda-feira, 29 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Cuidados com a lavoura começam pela análise de solo
Está na hora de começar o
planejamento para a próxima safra. Agricultores familiares que vão financiar o
custeio agrícola na safra 2013/2014, a partir de julho deste ano, podem
planejar suas ações começando com a análise de solo.
“Os agricultores devem fazer as
análises com antecedência, para terem o resultado antes do momento de fazer um
contrato ou de renovar as operações”, observa o coordenador do Seguro da
Agricultura Familiar (Seaf), José Carlos Zukowski, da Secretaria da Agricultura
Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA).
As análises trazem vários
benefícios. “A análise química é importante para verificar a necessidade de
adubação e correção do solo”, explica o coordenador do Seaf. “A medida pode
aumentar a produtividade da lavoura, reduzir o desperdício e os gastos
desnecessários com insumos”, ele acrescenta. Já a análise granulométrica
(textura do solo) possibilita conhecer melhor o potencial do terreno e
identificar o manejo mais adequado para a lavoura.
A análise da textura da terra também
é necessária para verificar a capacidade de retenção de água pelo solo e o
enquadramento no Zoneamento Agrícola, uma importante ferramenta para gestão de
riscos na agricultura, utilizada nos seguros agrícolas.
O que o agricultor deve fazer
Antes de tudo, o agricultor deve
procurar orientação de um técnico para coletar amostras de solo que serão
encaminhadas ao laboratório.
Em seguida, deve apresentar o
resultado das análises de solo ao banco quando for contratar financiamento de
custeio agrícola amparado pelo Seaf ou pelo Proagro Tradicional. Na safra
2013/2014, esse procedimento é necessário para operações acima de R$ 5 mil. O
banco poderá aceitar análise química com até dois anos e análise granulométrica
com até dez anos.
Juntamente com as análises de
solo, o agricultor deve entregar ao banco a recomendação de uso de insumos.
Para isso, precisará de orientação de um engenheiro agrônomo ou técnico
agrícola.
Clique aqui e acesse o
material informativo, preparado pela Seaf.
Seaf
O Seaf cobre até 100% do valor
financiado no custeio agrícola do Pronaf e mais uma parcela de renda até 65% da
Receita Líquida Esperada do Empreendimento (RLE), limitada a R$ 7 mil. A
indenização é proporcional à perda, que deve ser maior do que 30% da Receita
Líquida Esperada.
O Seaf é formalizado
automaticamente quando o agricultor contrata financiamento de custeio agrícola
do Pronaf. O agricultor pode aderir à cobertura adicional para pagamento de
prestações de financiamento de investimento do Pronaf.
Outras informações podem ser obtidas na página
do Seaf no endereço: www.mda.gov.br/portal/saf/programas/seaf.Convivência com o Semiárido. Sistema de captação e armazenamento de água
Vale a pena assistir!
Reportagem do Globo Rural 09/12/2012
Prefeitos de 20 municípios baianos festejam chegada de retroescavadeiras
As
retroescavadeiras entregues nesta quinta-feira (25), pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), já estão a caminho dos 20 municípios do
Semiárido baiano contemplados com a doação. Os municípios beneficiados foram
selecionados pela segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC
2).
O
maquinário será usado para reestruturar as estradas vicinais que os
agricultores familiares da região utilizam para comercializar a produção rural
na cidade e também construir reservatórios de água. A entrega dos equipamentos
ocorreu em Feira de Santana (BA), a menos de 120 quilômetros da capital
Salvador.
As chaves
das retroescavadeiras foram entregues pelo delegado federal do MDA na Bahia,
Welliton Rezende Hassegawa. Segundo Hassegawa, os equipamentos serão
fundamentais para fortalecer a agricultura familiar da região, que sofre com os
efeitos da estiagem. "Os municípios contemplados são pequenos, com menos
de 20 mil habitantes, e boa concentração de agricultura familiar. A máquina vai
ajudar fazendo limpeza de aguadas, nesse momento, em que começa a chover em
algumas regiões”, afirmou.
Reservatórios
Segundo o delegado, limpar essas aguadas, que são reservatórios de águas – espécie de lagos que ficam para captação de água das chuvas – vai ajudar a aumentar a capacidade de armazenamento de água. “A ação vai resultar no fortalecimento da agricultura familiar e dos nossos pequenos municípios que têm características eminentemente rurais.”
Segundo o delegado, limpar essas aguadas, que são reservatórios de águas – espécie de lagos que ficam para captação de água das chuvas – vai ajudar a aumentar a capacidade de armazenamento de água. “A ação vai resultar no fortalecimento da agricultura familiar e dos nossos pequenos municípios que têm características eminentemente rurais.”
Para
adquirir os equipamentos, o MDA investiu quase R$ 3,5 milhões. Se somadas as 91
máquinas entregues aos municípios baianos no ano de 2012, pela pasta, o
investimento ultrapassa R$ 19 milhões. Os municípios estão situados nos
Territórios da Cidadania do Velho Chico, do Sisal e do Irecê, e em mais oito
Territórios da Identidade do estado.
Relação
dos 20 municípios contemplados com a entrega desta quinta-feira (25):
Município
do Território da Cidadania do Velho Chico
Barra
Barra
Municípios
do Território da Cidadania do Sisal
Cansanção
Itiúba
Cansanção
Itiúba
Municípios
do Território da Cidadania do Irecê
Mulungu do Morro
Nordestina
Mulungu do Morro
Nordestina
Municípios
do Território de Identidade do Sudoeste (anteriormente conhecido como
Território de Vitória da Conquista)
Anagé
Bom Jesus da Serra
Caetanos
Mirante
Anagé
Bom Jesus da Serra
Caetanos
Mirante
Municípios
do Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru
Andorinha
Filadélfia
Pindobaçu
Andorinha
Filadélfia
Pindobaçu
Municípios
do Território de Identidade do Médio Rio de Contas
Boa Nova
Boa Nova
Municípios
do Território de Identidade do Oeste Baiano
Buritirama
Buritirama
Municípios
do Território de Identidade do Piemonte do Paraguaçu
Iaçu
Macajuba
Rafael Jambeiro
Iaçu
Macajuba
Rafael Jambeiro
Municípios
do Território de Identidade do Médio Rio das Contas
Manoel Vitorino
Manoel Vitorino
Municípios
do Território de Identidade do Vale do Jiquiriçá
Planaltino
Municípios do Território de Identidade do
Piemonte de DiamantinaPlanaltino
Várzea Nova.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Reuniões entre Incra e TCU irão aprimorar reforma agrária
Reuniões entre Incra e TCU irão aprimorar reforma agrária
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, determinou a realização de reuniões técnicas entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) – autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) – e a Secretaria de Controle Externo da Agricultura e do Meio Ambiente do tribunal, a fim de nivelar o entendimento técnico em relação ao Acórdão 3479/2012, que impede que a autarquia vistorie imóveis que tenham sofrido algum tipo de ocupação.
A recomendação de Nardes é resultado de audiência entre o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o presidente do Incra, Carlos Guedes, ocorrida no último dia 18, no gabinete do presidente do TCU, em Brasília.
A primeira reunião, liderada pelo secretário Junnius Marques Arifa, ocorreu na manhã dessa terça-feira (23) e, além de Carlos Guedes, contou com a participação do Procurador-Chefe do Incra, Sérgio Britto Filho, e, também, André Dantas, da Consultoria Jurídica do MDA. A discussão visa aprimorar o diálogo interinstitucional sobre a recomendação contida no Acórdão e o aperfeiçoamento do processo da reforma agrária.
Acórdão Durante as reuniões o Incra terá a oportunidade de discutir eventuais divergências em relação à interpretação dada ao Acórdão. "Concordamos que a recomendação objetiva o cumprimento da lei, porém avaliamos que existem interpretações a serem ponderadas, a fim de evitarmos insegurança jurídica na atuação do Incra", destacou Guedes.
O presidente apresentará durante as reuniões técnicas situações concretas em que os proprietários manifestaram interesse de vender seu imóvel, por exemplo, mas, pelo fato de a área já ter sido ocupada, não poderia ser vistoriada pelo Instituto.
Ainda na reunião com o presidente do TCU, o ministro Pepe Vargas ressaltou que tanto o MDA quanto o Incra pretendiam estabelecer um diálogo preventivo. "Precisamos encontrar soluções que aprimorem a governança fundiária no País e também evitem prejuízo ao poder público em processos que foram iniciados para compra, venda e desapropriações de áreas", afirmou.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Ministro defende criação de uma política de convivência com o semiárido
Para o ministro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, o povo do semiárido merece que o estado brasileiro estabeleça, de forma definitiva e em conjunto com a sociedade civil, uma política de convivência com a seca. Independente das “divergências partidárias, normais em uma democracia, essa é uma política que trará “grandes vantagens” para a população e a região vai poder dar uma “contribuição ainda maior ao desenvolvimento social e econômico do Brasil”. O ministro fez a declaração na abertura da reunião que acontece até o dia de hoje (23) na sede da Embrapa, em Petrolina, e debate propostas para a reestruturação produtiva do semiárido. Ao lado de Neri Gueller - Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dos secretários de agricultura dos estados do Nordeste, dirigentes de organizações não governamentais, técnicos de órgãos públicos vinculados às áreas de pesquisa, extensão rural e infraestrutura hídrica, Pepe Vargas destacou a importância de, na reunião, se construir um plano de trabalho com soluções emergenciais e estruturantes que enfrentem a carência de água para o abastecimento das famílias, a dessedentação dos animais e a produção agrícola. O ministro explica que, desde maio do ano passado, a União, estados e municípios já atuam em parceria no enfrentamento dos problemas decorrentes da seca. Nesse período, o Governo Federal investiu cerca de 4 bilhões e 600 mil reais em ações de enfrentamento da seca. Isso sem contar investimentos feitos em obras de caráter estruturante para a segurança hídrica que “infelizmente deveriam ter sido feitas a 60, 50, 40, 30 anos atrás”. Nesse volume de recursos também não estão incluídos os quase dois bilhões de créditos de linhas emergenciais para agricultura, comércio, serviço, indústria, que não serão pagos enquanto durar a seca. De acordo com ele, a combinação dessas medidas com outras de caráter estrutural, se não resolveram todos os problemas, permitiram que neste período da mais dura seca dos últimos 50 anos, não se assistissem situações com pessoas adotando atitudes desesperadas como fazendo saques, nem vê retirantes ou se registra aumento de mortalidade infantil, como no passado. “Nada disso está ocorrendo porque, nos últimos anos, um conjunto de políticas de caráter estruturais somadas ás medidas emergenciais permitiram que isso não acontecesse. Não é pouca coisa. Acho que isso já é sim uma primeira vitória que a região teve nessa parceria envolvendo os governos federal, estaduais, municipais e a sociedade civil”, afirmou o ministro. Neri Gueller aponta a necessidade de se implementar políticas claras e objetivas para a convivência com o semiárido. Para ele, a seca tem aumentado muito o atendimento de demandas dos agricultores como a do milho. A Conab, por exemplo, que tinha cerca de 17 mil clientes em balcão no país todo, com a estiagem passou para 120 mil clientes só no Nordeste. “Não é fácil”, afirma. Dificuldades assim requerem uma atuação coesa dos órgãos públicos e da sociedade para que “a gente seja responsável por uma solução conjunta para aquelas pessoas que precisam desse momento dos governos independente de ser federal, estadual ou municipal”. A procura por alternativas que permitam qualidade de vida, renda e emprego no ambiente que é o semiárido brasileiro é uma busca permanente das instituições de pesquisa e desenvolvimento, as universidades, as Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária, os movimento sociais e os governos, explica o Diretor Executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldir Stumpf Junior. Para ele, é preciso colocar um olhar especial sobre a região e aprender como “esses irmãos vivem e exercitam essa arte de vivência no semiárido”. Portanto, é “extremamente importante perceber essa qualidade para poder construir com os parceiros soluções que resultem em melhores condições de vida nesse ambiente tão rico, mas que apresentam problemas estruturais tão sérios como essa questão da falta d’água”.
Mais informações: Fernanda Birolo - Jornalista (MTb/AC 81) fernanda.birolo@embrapa.br
Marcelino Ribeiro - Jornalista (MTb/BA 1127) marcelino.ribeiro@embrapa.br
Embrapa Semiárido – 87 3866 3734
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