sábado, 21 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Manifesto ao DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas)
Boa
tarde, caros amigos leitores. Gostaria de compartilhar com todos a manifestação
por mim redigida à Superintendência do DNOCS (Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas). Fiz o pequeno manifesto comentarista (segue abaixo) junto à
Superintendência, e recebi uma resposta coerente e fundamentada sobre a
referida instituição instalada no município de Itiúba – BA no norte do Estado
da Bahia.
Mensagem
redigida: “Boa tarde. Sou Técnico Agropecuário, estudante de Engenharia
Agronômica, atuo em diversas áreas e principalmente a de recursos hídricos no
semi-árido. Estou aqui por meio desta mensagem fazendo uma solicitação. Sabemos
quais são as condições de vida no semiárido nordestino, e por isso, gostaria de
saber quando o DNOCS de Itiúba será revitalizado, restaurado, e voltará a
funcionar. A instituição é muito importante em toda a região, e não pode
continuar parada.” (Erli Pinto)
E
agora segue-se a resposta relativamente à minha mensagem:
Espero
que muita coisa fique esclarecida à população da referida região, com a leitura
da mensagem.
Att.:
Erli Pinto dos Santos
Técnico
Agropecuário
Graduando
em Engenharia Agronômica – UEFS
(74)
9196-6275
(75)
9128-1756
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Itiúba tem 4 comunidades selecionadas PARA O FORTALECIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DA OVINOCULTURA DE CORTE
No ultimo quarta-feira (27),
Itiúba recebeu a visita de Fábio (SEAGRI) e Marília (CAR), para realizar a 3ª
Etapa de avaliação das propostas das comunidades de Sitio dos Moços, Fazenda
Nova, Mangabeira e Pedra do Dorea, sobre a SELEÇÃO DE PROJETOS PARA O
FORTALECIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DA OVINOCULTURA DE CORTE NO ESTADO DA BAHIA,
cada associação das referidas comunidades por meio da Secretaria Municipal de
Agricultura e EBDA, elaboraram uma proposta de manifestação de interesse e projeto
que compreendia a aquisição de 100 matrizes, 05 reprodutores P.O. e 01 forrageira
de reboque.
Todas as comunidades visitadas
foram bastante elogiadas pelos avaliadores tanto pelo nível de organização e desenvolvimento
das atividades.
A parceria entre EBDA e SEMAGRI
começa a render bons frutos e acabou chamando a atenção dos dois representantes
do Estado em relação ao engajamento, amizade, nível técnico e participação
dentro das comunidades rendendo elogios aos técnicos das duas instituições.
AGORA É SÓ AGUARDAR O RESULTADO
FINAL!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Programa Campo Melhor é lançado em Campo Formoso
Foi lançado pela Prefeitura Municipal de Campo Formoso, nesta sexta-feira (22), na Câmara de Vereadores, o Programa Campo Melhor, uma ação idealizada pelo prefeito Elmo Nascimento, cujo objetivo é dar uma melhor qualidade de vida ao homem do campo, reformando e abrindo estradas, perfurando poços, fazendo a dessalinização da água, entre outras coisas.
Apresentado pelos Secretários de Agricultura e Obras, Marllos Carvalho e Edmundo Miranda, respectivamente, o lançamento do Programa Campo Melhor teve a participação de representantes de povoados e agricultores familiares. Além das presenças da Secretária de Administração, Doraídes Nunes, o Secretário de Saúde, Francisco Neto, e os vereadores, Ismael Pereira, Junior Nascimento, Magnaldo Gomes, Nagy Martins, André Custódio e Carlito Almeida.
Os Secretários Marllos Carvalho e Edmundo Miranda falaram do Programa, de como ele nasceu, do que já foi feito e de ações planejadas, dentro do Programa. “A seca é uma realidade e não temos como fugir dela. Mas podemos realizar ações que diminuam os efeitos que ela causa na vida do homem do campo. Pensando nisso, o prefeito Elmo, muito preocupado com a situação de nossa região, vinha nos solicitando que trabalhássemos nesse sentido e foi isso que fizemos, é isso que estamos fazendo.”, disse Marllos.
De acordo com o Secretário de Agricultura, para melhoria de oferta hídrica, já foi feito a limpeza de aguadas nas regiões de Poços, Papagaio, Brejo Grande, Pouso Alegre e Campo Frio. E em breve será feita na região de Tombão, Campo Frio, Folha larga, Tuiutiba, Água dos Pássaros, Lage dos Negros e Araras, além da limpeza do rio em Pacuí. Também estão sendo consertadas bombas de sistema de abastecimento de água nos povoados; instalação do sistema de água em outras comunidades, como no povoado de Barrocas, feito na semana passada; Programa Carro Pipa, Programa Pró Bode; Garantia Safra; mais de 400 km de estradas recuperadas. Mas uma das melhores notícias para os que estavam presentes no lançamento do Programa Campo Melhor foi a de que terá perfuração de 10.000 m de poços artesianos comunitários, para consumo humano e animal.
O prefeito Elmo Nascimento, após explicar aos convidados como seria feito o cadastramento das comunidades para a perfuração dos poços artesianos, abriu os microfones para que a população se manifestasse. Ouviu mensagens de apoio e reivindicações e se dispôs a continuar trabalhando para que eles tenham uma vida mais digna. “Para mim, esse lançamento do Programa Campo Melhor foi um sucesso. Pudemos mostrar às comunidades o que está sendo feito nelas e por elas; pudemos ouvir os anseios do nosso povo em relação à seca e ter a certeza de que iremos continuar trabalhando para melhorar a vida do homem do campo. Quando eu digo que quero levar paz à vida das pessoas, é dessa paz que eu falo, do cidadão viver com dignidade, tendo água para beber, tendo comida para dar aos filhos, tendo força e condições de trabalhar em sua terra.”, disse o prefeito.
Fonte: Assessoria de comunicação PMCF
sábado, 23 de novembro de 2013
Crítica à gestão hídrica do Semiárido brasileiro
Avaliando-se
a conjuntura de ações públicas de erradicação dos impactos da seca aos
habitantes do semiárido, não é mais novidade alguma tudo que acontece à esta referida
população durante os anos de seca. Segundo dados do Centro Aeroespacial de São
José dos Campos, que desde a década de 1970 afirmou que as secas que acometem o
semiárido, são cíclicas e previsíveis, retornando a cada 26 anos e durando 6
anos.
O
que vemos na mídia se repete a cada ano, sempre nesse período, chegam aos
nossos olhos e ouvidos, as reportagens comoventes de famílias que andam
quilômetros em busca de água, piedosamente vivem com um pouco de alimento. Entretanto
a mídia não relata o que tecnologias socialmente aplicáveis (TSA) poderiam
contribuir para contornar a situação. Contudo, se forem analisados alguns
dados, veremos que o que está faltando para o desenvolvimento da região, é a
vontade política e investimentos sociais; segundo Harold Schistek, 1998, de
toda chuva que cai no semiárido, 36 bilhões de metros cúbicos se desperdiçam
pelo escoamento superficial.
Segundo
a ONU, uma região tem déficit hídrico quando não consegue oferecer, no mínimo, 1300
metros cúbicos de água por habitante/ano. Segundo a Embrapa, a chuva média do Semi-Árido
é de 500 mm, destes, 86% evaporam, 4% infiltra no solo e 9% escorre. Estes 9% é
a parte que pode ser armazenada, o que daria um volume de 2250 metros cúbicos
de água por habitante ano, quase o dobro do mínimo necessário para o desenvolvimento
da região. (SANTOS, 2008)
Há
muito tempo já se faz uso do armazenamento de águas pluviais, principalmente em
regiões áridas e semiáridas.
O homem, desde a história antiga, armazenava águas superficiais de chuva em seu proveito. No ano 106 D.C., os nabateos já produziam alimentos no deserto de Neguev (com precipitação media anual de 100 a 150 mm), utilizando sistemas de captacão de água superficial, que era concentrada
em tabuleiros nas partes baixas dos terrenos (Evenari, 1968). (BARROS, 2000)
Se observar-mos
bem os senhores, coronéis, bem sucedidos (economicamente falando) vemos que
nenhum deles adquiriu tanto poder plantando milho, feijão, etc., e sim fazendo
uso da pecuária. Quando vemos através da mídia a calamidade do pobre que chora
com sua plantação de milho estorricada pelo Sol árduo, o que se passa é a falta
de informação, uma vez que essa cena se repete sempre. O zoneamento
agroecológico do Nordeste, feito pela Embrapa, diz que 44% das terras da região
são apropriadas para a pecuária, principalmente de pequeno e médio porte.
Vamos abrir
nossos olhos e cobrar do governo realmente o que pode ser aplicado para o
Nordeste. Solicitar ao invés de um “prato de comida”, apoio não só financeiro,
mas social e tecnológico para aproveitar com exatidão os recursos naturais e
hídricos do semiárido.
Neste momento no Norte Baiano vivencia-se a
maior seca dos últimos 40 anos, no cenário aparece com muita freqüência
dezenas de carros-pipas transportando água para dessedentação de animais e
pessoas, ainda alimentando o que historicamente foi denominado - indústria da
seca. Atualmente, as comunidades organizadas e assessoradas por ONG
vinculadas a ASA – Articulação do Semiárido tem implementando tecnologias
socialmente apropriadas – TSA enquanto proposição de melhoria da qualidade de
vidas das pessoas do campo no semiárido. Assim, são cada vez mais necessárias
tais técnicas, pois são viáveis e sustentáveis destinando-se à captação e ao
armazenamento dos recursos hídricos, com ênfase na captação de águas
pluviais. (SANTOS, E. P. dos; 2012)
Texto: Erli Pinto dos Santos
Técnico Agropecuário
Graduando em Agronomia - UEFS
Cel.: (74) 9196-6275
|
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Homeopatia desenvolvida pela EBDA é apresentada em Congresso
por, EBDA
O pesquisador da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA),
Antonio Vicente Dias, participou da manhã desta quinta-feira (21), do
40º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, evento realizado pela
Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV) e pela Sociedade de
Medicina Veterinária da Bahia (SMVBA), no Bahia Othon Palace Hotel, em
Salvador. Dias ministrou a palestra “Produção de Leite Orgânico na
Estação Experimental de Aramari, o manejo sanitário”.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Castanha de caju orgânica do CE conquista mercado internacional
por, Globo Rural
No CE, produtores avaliam o mercado como vantajoso.
No CE, produtores avaliam o mercado como vantajoso.
Mil e seiscentos hectares são ocupados por cajueiros orgânicos,
certificação que uma fazenda em Pacajus, região
metropolitana de Fortaleza,
conseguiu este ano após meses de visitas dos auditores.
Com este reconhecimento, o faturamento melhorou e a produção agora tem
destino certo, como países da Europa, Estados Unidos e Canadá.
Para ter acesso ao mercado internacional foi preciso investir. A fazenda
teve que provar muito mais do que a capacidade de produzir cajus de qualidade e
sem agrotóxicos para conseguir a certificação. Foram avaliados todos os
processos no campo e fora dele.
Todos os trabalhadores da fazenda são registrados. A safra está no pico,
90 pessoas trabalham na colheita, todas registradas. Lívia é funcionária antiga
e conta que o respeito ao trabalhador faz toda a diferença.
Depois da colheita, o caju vai direto para a fábrica. A raspagem da
castanha é feita manualmente porque o mercado internacional só compra a
castanha que estiver totalmente limpa, sem nenhuma película.
A produção de orgânicos ocupa hoje 30% da capacidade de produção da
fábrica e a idéia é crescer ainda mais.
O ano passado, o Brasil faturou US$ 4 milhões com a exportação de
castanha de caju orgânica.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Garantia-Safra 2012/2013 começa a ser pago em novembro
Programa é voltado para
agricultores que sofrem com secas ou enchentes
Mais
de 50 mil famílias que aderiram o programa Garantia-Safra, começarão a receber
seu pagamento referente à safra 2012/2013 neste mês de novembro. A portaria foi
publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18).
Os
beneficiados são dos municípios do Ceará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Minas
Gerais, Piauí e Sergipe.
O
programa
O
Garantia Safra é um benefício social vinculado ao Ministério do Desenvolvimento
Agrário que tem o objetivo de garantir renda mínima para a sobrevivência de
agricultores de localidades atingidas por situação de emergência ou calamidade
pública por causa de seca, estiagem ou excesso de chuvas. Os recursos para o
pagamento do benefício são constituídos das contribuições dos próprios
agricultores (taxa de adesão), dos municípios, dos estados e da União os
valores são definidos anualmente.
Fonte: Diário Oficial da União
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