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domingo, 30 de agosto de 2015

Estudantes de escolas rurais podem ter vagas reservadas em universidades federais

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou  um projeto que reserva vagas nos cursos de Ciências Agrárias de universidades federais para estudantes que concluíram o ensino médio em escolas rurais. Estudantes das Escolas Famílias Agrícolas (EFA) também serão beneficiados pela medida, pois recebem formação em técnicas agrárias.
O deputado Zeca Dirceu (PT-PR), relator na comissão, defendeu a aprovação do projeto, que, na visão dele, “eleva a escolaridade da população do campo estimula o jovem a permanecer na sua região de origem, contribuindo para o crescimento da economia local e beneficiando a sua própria comunidade”.De acordo com a proposta do deputado federal Zé Silva (PDT-MG), o percentual de vagas reservadas nos cursos de universidades federais deve ser o mesmo de estudantes de escolas rurais no Estado em que a instituição está localizada. O parlamentar argumentou que o desenvolvimento da agricultura familiar, o fortalecimento da economia rural e a fixação da população no campo dependem de oportunidade de acesso à universidade.
A proposta ainda será analisada pelas comissões de Cultura, de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelos deputados.
RejeiçãoProjeto de lei que previa o pagamento de uma bolsa no valor de um salário mínimo a estudantes matriculados no curso de Agronomia Veterinária, condicionado à frequência e ao aproveitamento do aluno, foi rejeitado pela comissão. Ao defender a rejeição da proposta, Zeca Dirceu afirmou que o governo federal mantém o Programa Bolsa-Permanência, que auxilia com uma bolsa de R$400 os estudantes de baixa renda, indígenas quilombolas de instituições federais de educação superior.

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